segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Homossexualidade – Interconexão entre o discurso teológico e a psicologia

por Murillo Rodrigues dos Santos
Trabalho para obtenção de nota parcial de N1 na disciplina “Teologia e Ciências da Vida” na PUC Goiás.
Definições sobre o tema
Homossexualidade não é um termo com uma definição fechada, haja visto que não existe consenso em relação as suas causas, dificultando definições operacionais. Todavia, segundo Nunes e Ramos (2008), a definição mais utilizada, ainda que seja um conceito vago é a de que a “homossexualidade é definida como a preferência sexual por indivíduos do mesmo sexo” (p. 2).
Historicamente surge com os termos “Sodomia”, associados aos comportamentos homossexuais da cidade de Sodoma (Gênesis 13), também assumindo a alcunha de “pederastia”, vindo do grego “amante de meninos”.
Segundo pesquisa realizada pelo instituto DATA FOLHA, 1998 (citado por Nunes & Ramos, 2008), cerca de 9% dos brasileiros já declararam haver se envolvido em relações homossexuais, devendo nós atentarmo-nos para a questão de que, em um país tipicamente machista, a margem de erro cultural deste estudo deve ser calculada com maior intervalo.

Visão da Igreja sobre o assunto
Este é um dos temas muito controversos no que diz respeito as posições das igrejas cristãs, em relação ao olhar da sociedade, mas ao mesmo tempo é um tema interno de consenso geral (por mais variações que se apresente). Igrejas católicas ou evangélicas assumem tal postura dizendo ser PECADO, algo contrário à vontade de Deus, porém as justificativas de tal afirmativa dentro das igrejas pode mudar. Segundo pesquisa realizada por Bohn (2004) com uma amostra de 2513 pessoas, 84% de Evangélicos e 69% de Católicos consideram a Homossexualidade como Imoralidade ou Doença, enquanto que 16% de Evangélicos e 31% dos Católicos consideram que a liberdade individual rege a escolha e os comportamentos sexuais dos mesmos.
Os dados da pesquisa supracitada mostram a maior inflexibilidade e rigidez dos evangélicos para com o tema, em contraponto com os católicos que se mostraram mais flexíveis em relação ao tema.
Todavia é interessantemente notar que existem casos de homossexualidade em ambas as igrejas cristãs, católicas e evangélicas; Basta perguntar a um amigo, tio, vizinho fiel de qualquer denominação um diagnóstico do senso comum: O estereótipo do filho gay de pastor, e do padre pedófilo – Os casos mais noticiados pela mídia.
A igreja católica ainda se mostra mais fechada e atenta aos tradicionalismos típicos de sua estrutura única de poder e administração, voltadas à Santa Sé, com o discurso unificado de que a homossexualidade é pecado e que o mesmo deve ser combatido. Porém não existem campanhas fervorosamente veiculadas pela mídia que sejam contrárias ao tema.
A postura das Igrejas Evangélicas, por não serem portadoras de um discurso unificado, tendem a encontrar diversos caminhos e dar diversas respostas no que tange ao tema; Tal fenômeno, inclusive, é um dos responsáveis pelo surgimento das primeiras Igrejas Evangélicas Gays no Brasil e no mundo, sob o chamamento a “Inclusão”, ao passo que outras igrejas são veementes em ser contrárias ao tema levantando pastores como Silas Malafaia (Assembleia de Deus Ministério Vitória em Cristo - RJ), por exemplo, como porta-vozes da contrariedade ao tema, sendo eleito o “inimigo número 1” da homossexualidade no Brasil, pela comunidade GLBT.
Grande parte das igrejas evangélicas pentecostais acredita e neopentecostais acredita que a Homossexualidade é de ordem demoníaca, não se fazendo necessária pesquisa científica para constatação do fato, uma pesquisa realizada pelo Google poderá fornecer ampla gama de textos e artigos oficiais e extraoficiais de igrejas e líderes evangélicos sobre o tema, incluindo vídeos de práticas de exorcismos de homossexuais.
Sendo assim, podemos entender que o discurso Evangélico concentra suas Representações Sociais na questão da Homossexualidade em quatro categorias:
1.      Imoralidade
2.      Doença
3.      Possessão Demoníaca
4.      Liberdade de Escolha
Pode-se entender que, apesar de as Igrejas Evangélicas não possuírem discurso unificado sobre o tema, fato expressado pela questão de as mesmas terem independência ideológica e administrativa, são as que mais fazem frente na questão do combate a tais práticas.

Homossexualidade: Uma ou várias visões científicas?
A homossexualidade foi vista como uma “doença” ou “desordem mental” até o ano de 1973, quando a Associação de Psiquiatria Americana retirou o termo “HOMOSSEXUALISMO” dos seus manuais de transtornos mentais. A Associação de Psicologia Americana seguiu o exemplo e em 1975 passou a situar a homossexualidade como orientação sexual e não como distúrbio afetivo, sendo definitivamente confirmado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1990. Tais fatos demonstram um raro consenso na psicologia sobre o tema da Homossexualidade, que a mesma não é uma doença (se existe alguma teoria ou corrente que seja contrária, a mesma é inexpressiva).
Diante disso, o Conselho Federal de Psicologia, em sua Resolução 001/1999 (Conselho Federal de Psicologia, 1999) proíbe “serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”, todavia existem grupos de psicólogos que criticam a resolução por dar margem a interpretações dúbias que poderiam, teoricamente, restringir e direcionar o trabalho clínico do psicólogo.
Todavia não é de consenso na psicologia qual seria a “causa” da homossexualidade, sendo que cada corrente teórica postula suas teses – Umas a verão como “desvio de investimento de energia sexual”, outras a verão como sendo algo que foi comportamentalmente aprendida, reforçada, imposta ou copiada, outros a verão como fruto de uma construção sociocultural e ontogenética. Outras teorias verão a homossexualidade como sendo causada por fatores genéticos, mas também não há comprovação para esta tese.
Sendo assim, no ano de 2006, as Associações Americanas de Psicologia, Psiquiatria e Nacional (EUA) dos Trabalhadores Sociais declararam:
Atualmente, não há consenso científico sobre os fatores específicos que levam um indivíduo a tornar-se heterossexual, homossexual ou bissexual, incluindo possíveis efeitos biológicos, psicológicos ou sociais da orientação sexual dos pais. No entanto, as evidências disponíveis indicam que a grande maioria das lésbicas e adultos homossexuais foram criados por pais heterossexuais e que a grande maioria das crianças criadas por pais gays e lésbicas crescem como heterossexuais. (Suprema Corte do Estado da Califórnia, 2006)

Todavia existem ainda correntes que ligam a homossexualidade a abusos sexuais sofridos na infância (Silva, 1998), aspectos intrauterinos como questões hormonais ou bioquímicas (Menezes, 2005).
O fato é que existem diversas posições sobre o tema, em referência as causas da homossexualidade, evidenciando a relevância do debate filosófico no meio, para avanço no campo teórico e prático relacionado ao trato sobre o tema.

Homossexualidade: Uma questão filosófica
Coloca-se, no entanto, a homossexualidade como uma das formas de “orientação sexual” (Ferraz, 2008), retirando-a do estigma de doença ou desordem mental e propiciando uma condição psíquica e social de maior auto e hetero aceitação, dando-lhe também uma categoria de análise que possibilite compreender a funcionalidade de tal comportamento.
Como não existem determinantes científicas que atestem a validade de nenhuma premissa no que tange a origem da sexualidade, a filosofia vem a contribuir para a análise dos dados que são postos pelas pesquisas. Algumas filosofias defenderão a homossexualidade como algo inerente a constituição individual, ou seja, o sujeito teria nascido assim, seja por determinantes genéticas ou quaisquer outras, e que este deve se entender e se aceitar como tal e que a sua homossexualidade não é fruto de nenhuma escolha própria ou imposição. Tal proposição fornece um sentimento de conforto psíquico muito grande, pois reduz o tema ao determinismo biopsíquico.
Outras teorias do cunho do Construcionismo Social entenderão a homossexualidade como “uma construção na qual os discursos, a linguagem e as práticas empregadas variam conforme contextos social e histórico específicos” (Borges, 2008, p. 146). Essa teoria nos ajuda a compreender a homossexualidade como sendo uma categoria construída social e historicamente, mostrando que o comportamento humano se molda aos discursos de seu tempo construindo este homem. Todavia esta teoria nos dá brecha para, segundo os mesmos princípios, afirmar que da mesma forma como a sexualidade se constrói sociohistóricamente, ela pode ser desconstruída.
Filosoficamente, ambas teorias expressas vem para reforças a antiga questão filosófica das dualidades na produção do discurso: Ora enfocando o biológico, ora o psicológico; ora o individual, ora o social; ora o objetivismo, ora o subjetivismo. Tais propostas serão superadas somente pela compreensão de um paradigma de análise mais complexo que pode ser lido como um plurideterminista (explicações adiante).

Homossexualidade: Polêmica filosófica e jurídica, ideológica e política
Seguindo no intercurso das ideias filosóficas, a homossexualidade é um tema bastante controverso em relação a causa e função, e por isto gerando grande incompreensão social sobre o tema, passa a ser fruto de diversas ideologias.
A causa gay no Brasil e no mundo se tornou motivo de grande movimentação e ativismo político: Grupos LGBT surgem a partir da década de 1970 com a eclosão da “era paz e amor”, dos movimentos hippies e da abertura da liberdade de expressão e sexual, firmando-se no território nacional a partir da deca de 1990 com o boom da AIDS, chegando a criação da ABGLT, rede brasileira que congrega 237 organizações (ABGLT, 2006).
Com o fortalecimento das entidades gays no Brasil e o começo da concentração de poder ideológico, midiático e político das mesmas, começou-se a organização pela luta para assegurar direitos do grupo. Neste contexto surge o Projeto de Lei da Câmara 122, de 2006 (o famoso PLC 122/06) que “Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, e o § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para punir a discriminação ou preconceito de origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero, e dá outras providências.” (Projeto de Lei da Câmara 122, 2006), que começou a ser resistido duramente por setores evangélicos da sociedade e do bancada política do Congresso.  A eleição de senadores evangélicos como Walter Pinheiro (PT/BA), Marcelo Crivela (PRB/RJ) e Magno Malta (PR/ES) e de deputados Federais como o pastor Marco Feliciano (PSC/SP), João Campos (PSDB/GO) e Anthony Garotinho (PR/RJ) são nomes de peso no meio evangélico que reforçam as barreiras contra o projeto. Tais políticos da bancada evangélica somam-se ao discurso ideológico conservador do ex militar, deputado federal Jair Bolsonaro (PP/RJ) e fazem linha de frente contra os projetos de ideologia Gay no Congresso. Tais setores são apoiados por iniciativas eclesiásticas de minorias católicas, mas principalmente de líderes evangélicos, dentre os quais o já citado pastor Silas Malafaia (RJ) que reúne multidões em torno do tema.
O projeto de Lei 122/06 visa uma luta atual dos movimentos LGBTs do Brasil que é a criminalização da Homofobia.

Homofobia: Uma armadilha semântica e totalitária apoiada por um conceito pseudocientífico em uma disputa de poder político
Segundo Moreira (2009) “Homofobia é um neologismo criado em 1971 que expressaria ódio, discriminação ou aversão de uma pessoa contra homossexuais. Assim, qualquer pessoa contrária ao homossexualismo ou ao movimento homossexual passou a ser taxada de “homofóbica””.
A análise da descrição do termo “Homofobia” em si já demonstra um erro conceitual do que seria uma fobia – do grego “fobos”, que corresponde ao medo. Sendo assim, aplicando a lógica do termo, Homofobia deveria ser um transtorno psiquiátrico caracterizado por medo de homossexuais, o que, NÃO EXISTE! Qualquer análise cuidadosa do DSM ou do CID revelará a inexistência de um “transtorno homofóbico”, ao contrário de várias outras fobias, como agorafobia, fobia social e etc.
Aqui cabe avaliar a criação de uma “SUPOSTA DOENÇA” para suprir as necessidades da causa gay em acusar seus acusadores, mostrando um claro objetivo político e ideológico nisto. Todavia, ainda que existisse a “Homofobia” nos moldes como foi pintada (ódio a homossexuais), e se isso fosse uma doença (ou ainda que fosse uma fobia mesmo), seria antiético e anticientífico criar uma lei para “criminalizar uma doença”; seria o mesmo que criminalizar o medo de lugares aberto (agorafobia), ou sentenciar uma pessoa à 2 anos de prisão por ter Depressão ou Transtorno Bipolar de Humor, simplesmente anticientífico e ilógico.
Neste caso se encontra o ápice do contraditório no cenário da disputa ideológica: O movimento gay que por tanto tempo se viu acuado por propagação de uma ideologia cristã ao se sentir tolhido em seus direitos, se vira contra a mesma em um golpe político de igual forma, na tentativa de tolher a liberdade filosófica do mesmo, sendo que o principal atacado neste ato seria o discurso ético e ideológico do cristianismo.
Aqui se percebe a luta por poder político e social de dois grupos eticamente distintos, fenômeno que pode e deve ser analisado pela Teologia e Ciências Sociais. Esse tipo de reflexão só pode ocorrer quando se levantam questões como as do presente trabalho, o cruzamento da Teologia com a Psicologia Social.

Homossexuais e o poder de influência da mídia
Diante de tanto estardalhaço referente ao tema da homofobia e como este tem crescido em voga diante dos veículos de comunicação de massas, é preciso notar que existe uma esforço da mídia para disseminar o fim do estranhamento diante das práticas homossexuais. Diante disso, há que se pensar que o homossexual pode representar algo que os veículos de comunicação tanto querem: Uma nova parcela da sociedade para explorar na extração econômica.
O esforço da mídia em difundir as práticas homossexuais como “aceitáveis” pode ser claramente explicado como a tentativa de atrair um novo “mercado consumidor” com um perfil bastante atraente para o comércio: Homossexuais não costumam se casar (ou unir-se) com facilidade, e quando o fazem, não tem filhos (quando não adotam), o que representa mais dinheiro de giro no mercado de produção de bens duráveis e não duráveis e do turismo.


Conclusão
A homossexualidade pode ser compreendida como algo determinado por múltiplos fatores, entendendo que o ser humano se constitui em suas relações sociais sim, todavia necessita de um aparelho biológico para tal. Sabendo que não existem pesquisas conclusivas sobre a determinação da homossexualidade, não se pode excluir ou negligenciar nenhum ponto de vista, sendo contudo importantíssimo, analisar qual o papel e a forma como a pessoa dota de sentido a homossexualidade sua ou alheia no mundo social.
O discurso religioso se apega às tradições e culturas milenares de origem machista, ou mesmo que possuam éticas sociais e culturais distintas da realidade contemporânea o que, todavia, não significa que os mesmos devam ser abolidos, mas compreendidos e relidos de forma com que sejam compreendidos os meios sociais, culturais e históricos em que foram produzidos e quais as funções que os mesmos possuíam para a sociedade produtora.
A compreensão do abismo cronológico e sociohistórico e cultural que separa nossa geração da geração que produziu os textos bíblicos, e de seus elementos, é fator crucial para que seja compreendida a ética que norteia a reprovação dos comportamentos homossexuais.
Em nossa atual concepção de filosofia moderna, podemos destacar três posições possíveis:
1.      A proibição da homossexualidade faz parte da expressão máxima e unilateral de uma ética ditada por um ser maior, exterior ao homem e portador de todo o juízo e ciência do mundo e do homem (Ética Absoluta) – Essa posição é altamente compreensível se acreditar-se que existe um ser superior, exterior ao homem, maior em poder e, incausado ser e criador de todas as coisas. O qual tendo o poder para criar tem também o poder para determinar a forma de conduta (ética).
2.      Uma ética criado por homens com uma função social para o período (Ética Teleológica) – Entendendo que a proibição de tal comportamento tinha uma funcionalidade social em uma época em que a “procriação” era entendida como único objetivo da sexualidade e, a homossexualidade por descartar tal ato poderia ser uma ameaça à espécie humana e deveria ser extirpada.
3.      Uma proibição baseada na incompreensão do comportamento humano e na supressão de um comportamento “exótico” (Ética Consensualista) – Fruto da ignorância humana pela incompreensão do diferente.
Uma análise parcial das possibilidades acima levaria qualquer desavisado a escolher a que ache mais correta ou mesmo a que expresse a sua pura e simples opinião, sendo que, nenhuma é excludente de outra e elas todas poderiam se casar em um argumento mais complexo sobre a Funcionalidade da Ética anti homossexualidade, assim como sobre a etiologia da mesma, em um paradigma plural.
Pode-se entender a afirmação de éticas distintas como sendo os maiores empecilhos para a possibilidade de se travar um diálogo entre os dois grupos que estão a cada dia, ensaiando novos passos para uma “guerra santa”, ainda que seja ideológica, mas que pode repercutir nos relacionamentos sociais.
Existe também a luta pelo novo mercado consumidor, este que não se dobra aos dogmas de uma sociedade conservadora e nem mesmo vive nos padrões tradicionais de família, pilar da humanidade. Assim, existe um esforço da mídia em participar da luta pelos “direitos homossexuais” e assim conquistar uma parcela da sociedade para o mercado de consumo.
Tais críticas são necessárias para se compreender como funcionam os processos de formação de identidade gay e cristã no Brasil, assim como funcionam os processos que, culturalmente movem os modelos conceituais e preconceituosos do país.
Uma posição a favor da reflexão sobre o tema, entendendo que o mesmo ainda carece de maiores estudos científicos e abstrações filosóficas, e também se posiciona a favor da vida, respeito e direito a cidadania dos homossexuais, assim como o de todos heterossexuais.
Entende-se também que o Cristianismo é um sistema de valores ético e morais que representa dogmas contrários ao tema, mas que isso não o permite rivalizar, violentar ou discriminar pessoas homossexuais, mas sim a homossexualidade enquanto prática de vida, no sentido de que tal propositiva faz parte de um sistema de valores internos do mesmo, entendendo que cada indivíduo tem o direito de acreditar no que quiser acreditar.




Referências
ABGLT, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transessuais. (2006). Página Principal. Recuperado em 08 de Outubro de 2012, de http://www.abglt.org.br/port/index.php

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Conselho Federal de Psicologia. (1999). Resolução 001/1999, disponível em: http://pol.org.br/legislacao/pdf/resolucao1999_1.pdf no dia 07 de Outubro de 2012.

Ferraz, A. L. (2008). Opção ou orientação sexual? Recuperado em 07 de Outubro de 2012, de http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/4123/opcao-ou-orientacao-sexual

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Moreira, A. M. F. (2009). A armadilha totalitária nos “crimes de homofobia”. Recuperado dia 08 de Outubro de 2012, de http://www.alexandremagno.com/site/index.php?p=artigos_2&id=29

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